Para qualquer um dos sistemas devido à extrema complexidade dos conteúdos ainda não foi criada uma codificação uniforme que abranja todas as plataformas de realidade artificial seja ela aumentada, mista ou virtual. Isto traz problemas relacionados com a interoperabilidade que impede não só a cooperação entre as diferentes empresas para o desenvolvimento da tecnologia, bem como a própria criação de conteúdos visto que uma uniformização do modo como é codificado e trabalhado o conteúdo contribui para uma maior facilidade na sua criação. Esta separação entre as grandes empresas pode gerar uma competição não saudável onde cada uma tenta avançar a tecnologia apenas para os seus utilizadores, não conseguindo assim obter uma abrangência total para que todos consigam usufruir dos avanços a nível de conteúdo e do próprio firmware dos aparelhos.
Em relação à transmissão e receção, a grande parte destes conteúdos é extremamente pesado e codificado em ficheiros próprios para a leitura no sistema para os quais foram criados, tendo estes que ser transmitidos ao hardware via meio físico de um “CD” ou por “download” prévio.
Ainda não foi possível a criação de plataformas de realidade virtual “on demand” principalmente devido às grandes diferenças entre os diversos tipos de dispositivos e também por causa do rate necessário para enviar toda a informação do conteúdo, evitando assim atrasos que pudessem interferir com a imersão e presença do utilizador na experiência.