30 May
30May

A principal diferença entre os conteúdos da realidade aumentada, virtual e mista é o facto de apenas a realidade mista precisar de criar conteúdos realmente interativos e adaptativos com o próprio meio onde irá ser visualizada.

Já no caso da realidade aumentada existe uma maior facilidade da criação de conteúdos uma vez estes não explorarem a distribuição espacial do meio envolvente, mas sim a posição do utilizador num referencial obtido normalmente através de uma câmara como é o caso do “Eye Toy” da Playstation ou mais recentemente “Kinect” da Xbox “,este fator explica a vasta oferta de diferentes tipos de conteúdo para estas plataformas, não estando apenas limitado a jogos de entretenimento.

 Para a realidade virtual esta criação é mais complexa uma vez ter que ser conceptualizado e programado todo um mundo virtual tridimensional capaz de permitir a navegação e interação do utilizador com este meio, criando assim um conteúdo bastante denso e próprio para cada sistema.

Tendo em consideração tudo o que foi avaliado conclui-se que o sistema com o tipo de conteúdos mais complexos é o da realidade mista visto que para além da dificuldade da criação do próprio conteúdo tridimensional, este também tem que ter a capacidade de, através de diversos sensores e uma grande capacidade de processamento de dados, moldar e adaptar a animação para que esta se misture com espaço em redor do utilizador.

Devido ao facto destas tecnologias ainda não estarem completamente difundidas e introduzidas no público geral ainda existem poucas plataformas de aquisição e distribuição de conteúdos, um dos exemplos é a “veer.tv” uma plataforma online que distribui unicamente conteúdos de vídeo de imersão para “headsets” de realidade virtual uma vez estes serem os mais simples.

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